quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Esperança Publicitária...

Essa noite, fiquei acompanhando a apuração dos votos da maior eleição presidenciade todos os tempos, que aconteceu entre os candidatos Barack Obama e John McCain, nos Estados Unidos da América.
 
Confesso ser um credor da boa política, mas além disso, o principal motivo de ter acompanhado foi minha torcida para que Obama vencesse essas eleições (Já que o Gabeira não ganhou), visto a esperança que estamos depositando no atual Homem mais importante do mundo.
 
Esperamos de Barack que ele seja nosso Super-herói. Falo como brasileiro, patriota, amante de meu país e minha bandeira. Entretantotambém admirador do amor que os americanos sentem pelo própria terra. Não estou defendendo os enlatados, não é isso, mas tenho que admitir que são poucos os países no mundo que possuem o amor próprio que os residentes americanos têm. E se eles confiam em Obama, por quê não confiaremos?
 
Mas o porquê desse blá blá blá sobre a política americana e o que isso tem a ver com nossa realidade? Afetados pela crise econômica global que resolveu pairar sobre nosso universo, nós, publicitários, devemos estar bem atentos às mudanças que ocorrerão daqui para frente, tendo em vista que ainda estamos na era da América, do sonho americano, do “the american way of life” e de como os EUA podem voltar a ser uma grande potência capaz de administrar os caminhos da humanidade. Poético isso, mas problemático.
 
Problemático porque essa crise afeta diretamente o investimento de nossos clientes. Todas as grandes agências já reuniram seus Presidentes, Diretores e afins para reuniões intermináveis sobre as expectativas que surgem em torno do fim da crise econômica e conseqüentemente sobre os planos de 2009. Seremos mais conservadores? Nossos clientes investirão menos? Teremos como manter nossos funcionários empregados? Qual será o futuro de nossa comunicação?
 
Algumas delas estão receosas com o primeiro trimestre do ano que se aproxima, enquanto outras, continuam com seus planos sem nenhuma alteração. Em épocas de incerteza, a contradição entre o pé no chão e a cabeça no ar, entre o pessimismo da crise e o otimismo econômico fazem com que o mundo da publicidade esteja em constante ebulição, gerando debates e discussões bastante interessantes, incrementando ainda mais a cultura de nossa profissão.
 
Ficamos então na torcida de que os eleitores da Terra do Tio Sam tenham feito a escolha certa. Que essa crise não passe de uma fase, que o Dólar volte a operar de modo a incentivar os investidores a aplicarem seus milhões em nossos serviços, buscando atingir seus objetivos. Como disse o próprio Obama em seu discuro: “A Era da Mudança chegou à América”.

E que essa "Era" chegue rápido à publicidade...