terça-feira, 28 de outubro de 2008

A Saga do Primeiro Encontro...


Passamos por determinadas situações em nossas vidas, que nos fazem sentir  novamente a inocência do primeiro encontro. A ansiedade que sentimos ao esperar a hora da chegada é, algo que traz a tona todo o nosso nervosismo.

Na vida pessoal, no primeiro encontro com aquela garota especial, acontece isso. A expectativa de saber o que falar ao olhar nos seus olhos nos faz tremer e sentir frio na barriga...

Imaginar qual será a primeira impressão que ela terá sobre nós é tenso. Saber que está chegando a hora de encontrá -la e ver que mesmo assim , o tempo não passa, faz parte desse processo que se chama conquista.

E é o que também acontece em nossa profissão. O primeiro encontro com o cliente é sempre assim. Por mais experiente que você seja e por mais habituais que sejam esses encontros, o frio na barriga se faz presente.

Aquela situação em que você está prestes a apresentar sua agência para o cliente, vender seu “peixe” de forma a causar uma boa primeira impressão,  se compara ao primeiro olhar para a garota especial. A hora da reunião não chega e ao mesmo tempo esta cada vez mais perto. O que falar? Como abordar o cliente? Será que vai gostar do meu portifólio? Terei a chance de um segundo encontro?

A oportunidade é única. Para tal não ser desperdiçada, devemos nos preparar para lidarmos com nossa conquista. Entender o gosto do cliente, saber o que a garota gosta, aprender os termos do seu negócio, as gírias dela, estudar suas preferências e pesquisar sobre a moça, são desafios que devem ser encarados.

De fato, o segundo encontro depende do primeiro. E é atrás desse objetivo que você vai à reunião ou ao cinema. E na hora do encontro, tanto  com  o cliente quando com a garota, devemos nos concentrar e não gaguejar. Por mais nervosos que estejamos, devemos passar a tranqüilidade de dominar a situação.

O cliente quer poder olhar nos seus olhos e saber que pode confiar em você e que você resolverá seus problemas. A garota, quer poder olhar nos seus olhos e saber que pode confiar em você e que você a fará feliz.

Prepare-se então para essa situação. Desvenda os segredos do primeiro encontro. Entenda que é seu desempenho nessa hora que fará você ir além. Estude o cliente, saiba sobre seu negócio, apresente soluções para todas as suas questões .  E o mais importante, faça isso com toda a paixão que tiver, tanto por ela, quanto pela profissão! 

Ou então, contente-se apenas com o primeiro encontro...

 

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Uma aula de marketing político...


De dois em dois anos nos deparamos com um acontecimento nacional chamado ELEIÇÕES. Esse processo é onde nós, eleitores, escolhemos nossos chamados representantes para comandarem e gerirem nossas cidades, estados e nação.

As eleições, divididas entre Vereadores e Prefeitos e depois em Deputados, Senadores, Governadores e Presidente nos trazem às ruas centenas de mensagens sobre nossos candidatos falando um monte de blá-blá-blá, alguns até com certo sentido.

Cidades sujas de panfletos, cartazes, outdoor em todos os lugares públicos e nas grades de nossas casas. Uma poluição visual que conflita com todas as cotidianas mensagens publicitárias existentes.

Isso faz com que nós sejamos impactados com diversas mensagens diárias sobre projetos, falsas promessas, sorrisos de interesse e diversas outras coisas que, aliado ao nosso descrédito na política brasileira, se tornam dinheiro jogado fora.

É nesse buraco que nós, publicitários e marketeiros, entramos com nossa genialidade para transformar esses simples e mortais candidatos em verdadeiras potências da humanidade. A transformação do ser humano em produto e um trabalho de marca sensacional.

Alguns tentam fazer esse trabalho de forma agressiva, outros, de forma sábia. Sabemos que quem ganhou as últimas eleições presidenciais não foram os candidatos, mas seus marketeiros. Outros fazem campanhas com brilhantismo, o que acontece com a Campanha de Fernando Gabeira, candidato à prefeito da cidade do Rio de Janeiro.

Não vou falar do candidato em si, pois seria de opinião duvidosa, visto que é, disparado, meu candidato. Mas sim, de sua campanha pelo ponto de vista publicitário.

No início de sua campanha, ele prometeu: “Não irei sujar as ruas” e chegou ao segundo turno sem nenhum tipo de poluição visual pública. Seu investimento, que mesmo com as cifras altas, não chega nem perto das milionárias campanhas de marketing político, foi utilizado tão bem estrategicamente que seu resultado se comprova nas pesquisas eleitorais. É o objetivo sendo cumprido.

A utilização de ferramentas de marketing alternativas aproximou o candidato de seus eleitores de forma que, mesmo os críticos, estivessem em contato com sua campanha e projetos o tempo inteiro. A veiculação de filmes na TV, spots no Rádio e principalmente, a exploração das ferramentas na Internet, deixaram as claras todas as propostas de seu governo. Foram feitas comunidades no orkut, facebook, myspace, mensagens pelo Twitter (onde você acompanhava a campanha pelo celular), vídeos no YouTube (com recordes de acesso), site, blogs, fotologs, flickr, etc.

Trabalhar a imagem de um cidadão que faz política de modo profissional e passar a imagem de não ser um político profissional são méritos de sua equipe de marketing, lideradas pelo conceituado Lula Vieira, que, aprendendo com os erros do passado, construíram uma grande e valiosa marca para a cidade do Rio de Janeiro, sem precisar maquiá-la. Chama-se Fernando Gabeira.

Uma verdadeira aula de marketing político.

 

Ser publicitário...


Publicitário por profissão. Atendimento e Planejamento por escolha. É assim que me defino. E as pessoas me perguntam: Porque essa escolha?

Então, eu digo: Ser Atendimento, criação, planejamento, mídia, produção, rtvc ou qualquer um desses cargos, é ser publicitário. E ser publicitário é ser publicitário.

Muitos definem que publicitários são loucos e é verdade: somos loucos, mas os loucos mais sensatos que conheço. Fazemos poesia em forma de razão. Nossa literatura é feita de simples palavras. Nossos sonhos são baseados em estratégia. Somos loucos porque fugimos do normal. Porque queremos ser diferentes. E os loucos são diferentes. E nessa loucura vamos planejando, criando e principalmente, nos divertindo. Sim, porque temos que nos divertir, mesmo que o assunto seja muito sério. Afinal, somos loucos. E sansatos.

Vivemos de pão e circo, trabalho e festa, reuniões e prêmios, noites viradas e pizzas com coca-cola, almoço de negocio e rodízios de chopp. Vivemos entre o sim e o não, entre o certo e o errado, o real e o imaginário. Vivemos de migalhas e de luxo, de futuro e de presente. Vivemos entre a paciência e o limite, o êxtase e a raiva, entre pessoas e pessoas, clientes e clientes. E ainda dizem que não temos vida social.

Mas gostamos. Gostamos do que fazemos, amamos o nosso ofício. Falamos sobre propaganda no cafá da manhã, no almoço e na janta. Discutimos comerciais nas rodas de amigos e também nos seminários. Cantamos os jingles nos prêmios ou no carro voltando pra casa. Respiramos propaganda. Gostamos do que fazemos. Mais do que gostamos. Amamos o que fazemos. Falo por mim, por você, por todos os publicitários. A profissão é por escolha. Escolhemos ser publicitários. Não somos herdeiros de genes. Somos loucos, sensatos e escolhemos a publicidade, a propaganda.

Porque ser publicitário, é ser publicitário.