quarta-feira, 5 de novembro de 2008
Esperança Publicitária...
terça-feira, 28 de outubro de 2008
A Saga do Primeiro Encontro...
Passamos por determinadas situações em nossas vidas, que nos fazem sentir novamente a inocência do primeiro encontro. A ansiedade que sentimos ao esperar a hora da chegada é, algo que traz a tona todo o nosso nervosismo.
Na vida pessoal, no primeiro encontro com aquela garota especial, acontece isso. A expectativa de saber o que falar ao olhar nos seus olhos nos faz tremer e sentir frio na barriga...
Imaginar qual será a primeira impressão que ela terá sobre nós é tenso. Saber que está chegando a hora de encontrá -la e ver que mesmo assim , o tempo não passa, faz parte desse processo que se chama conquista.
E é o que também acontece em nossa profissão. O primeiro encontro com o cliente é sempre assim. Por mais experiente que você seja e por mais habituais que sejam esses encontros, o frio na barriga se faz presente.
Aquela situação em que você está prestes a apresentar sua agência para o cliente, vender seu “peixe” de forma a causar uma boa primeira impressão, se compara ao primeiro olhar para a garota especial. A hora da reunião não chega e ao mesmo tempo esta cada vez mais perto. O que falar? Como abordar o cliente? Será que vai gostar do meu portifólio? Terei a chance de um segundo encontro?
A oportunidade é única. Para tal não ser desperdiçada, devemos nos preparar para lidarmos com nossa conquista. Entender o gosto do cliente, saber o que a garota gosta, aprender os termos do seu negócio, as gírias dela, estudar suas preferências e pesquisar sobre a moça, são desafios que devem ser encarados.
De fato, o segundo encontro depende do primeiro. E é atrás desse objetivo que você vai à reunião ou ao cinema. E na hora do encontro, tanto com o cliente quando com a garota, devemos nos concentrar e não gaguejar. Por mais nervosos que estejamos, devemos passar a tranqüilidade de dominar a situação.
O cliente quer poder olhar nos seus olhos e saber que pode confiar em você e que você resolverá seus problemas. A garota, quer poder olhar nos seus olhos e saber que pode confiar em você e que você a fará feliz.
Prepare-se então para essa situação. Desvenda os segredos do primeiro encontro. Entenda que é seu desempenho nessa hora que fará você ir além. Estude o cliente, saiba sobre seu negócio, apresente soluções para todas as suas questões . E o mais importante, faça isso com toda a paixão que tiver, tanto por ela, quanto pela profissão!
Ou então, contente-se apenas com o primeiro encontro...
terça-feira, 21 de outubro de 2008
Uma aula de marketing político...
De dois em dois anos nos deparamos com um acontecimento nacional chamado ELEIÇÕES. Esse processo é onde nós, eleitores, escolhemos nossos chamados representantes para comandarem e gerirem nossas cidades, estados e nação.
As eleições, divididas entre Vereadores e Prefeitos e depois em Deputados, Senadores, Governadores e Presidente nos trazem às ruas centenas de mensagens sobre nossos candidatos falando um monte de blá-blá-blá, alguns até com certo sentido.
Cidades sujas de panfletos, cartazes, outdoor em todos os lugares públicos e nas grades de nossas casas. Uma poluição visual que conflita com todas as cotidianas mensagens publicitárias existentes.
Isso faz com que nós sejamos impactados com diversas mensagens diárias sobre projetos, falsas promessas, sorrisos de interesse e diversas outras coisas que, aliado ao nosso descrédito na política brasileira, se tornam dinheiro jogado fora.
É nesse buraco que nós, publicitários e marketeiros, entramos com nossa genialidade para transformar esses simples e mortais candidatos em verdadeiras potências da humanidade. A transformação do ser humano em produto e um trabalho de marca sensacional.
Alguns tentam fazer esse trabalho de forma agressiva, outros, de forma sábia. Sabemos que quem ganhou as últimas eleições presidenciais não foram os candidatos, mas seus marketeiros. Outros fazem campanhas com brilhantismo, o que acontece com a Campanha de Fernando Gabeira, candidato à prefeito da cidade do Rio de Janeiro.
Não vou falar do candidato em si, pois seria de opinião duvidosa, visto que é, disparado, meu candidato. Mas sim, de sua campanha pelo ponto de vista publicitário.
No início de sua campanha, ele prometeu: “Não irei sujar as ruas” e chegou ao segundo turno sem nenhum tipo de poluição visual pública. Seu investimento, que mesmo com as cifras altas, não chega nem perto das milionárias campanhas de marketing político, foi utilizado tão bem estrategicamente que seu resultado se comprova nas pesquisas eleitorais. É o objetivo sendo cumprido.
A utilização de ferramentas de marketing alternativas aproximou o candidato de seus eleitores de forma que, mesmo os críticos, estivessem em contato com sua campanha e projetos o tempo inteiro. A veiculação de filmes na TV, spots no Rádio e principalmente, a exploração das ferramentas na Internet, deixaram as claras todas as propostas de seu governo. Foram feitas comunidades no orkut, facebook, myspace, mensagens pelo Twitter (onde você acompanhava a campanha pelo celular), vídeos no YouTube (com recordes de acesso), site, blogs, fotologs, flickr, etc.
Trabalhar a imagem de um cidadão que faz política de modo profissional e passar a imagem de não ser um político profissional são méritos de sua equipe de marketing, lideradas pelo conceituado Lula Vieira, que, aprendendo com os erros do passado, construíram uma grande e valiosa marca para a cidade do Rio de Janeiro, sem precisar maquiá-la. Chama-se Fernando Gabeira.
Uma verdadeira aula de marketing político.
Ser publicitário...
Publicitário por profissão. Atendimento e Planejamento por escolha. É assim que me defino. E as pessoas me perguntam: Porque essa escolha?
Então, eu digo: Ser Atendimento, criação, planejamento, mídia, produção, rtvc ou qualquer um desses cargos, é ser publicitário. E ser publicitário é ser publicitário.
Muitos definem que publicitários são loucos e é verdade: somos loucos, mas os loucos mais sensatos que conheço. Fazemos poesia em forma de razão. Nossa literatura é feita de simples palavras. Nossos sonhos são baseados em estratégia. Somos loucos porque fugimos do normal. Porque queremos ser diferentes. E os loucos são diferentes. E nessa loucura vamos planejando, criando e principalmente, nos divertindo. Sim, porque temos que nos divertir, mesmo que o assunto seja muito sério. Afinal, somos loucos. E sansatos.
Vivemos de pão e circo, trabalho e festa, reuniões e prêmios, noites viradas e pizzas com coca-cola, almoço de negocio e rodízios de chopp. Vivemos entre o sim e o não, entre o certo e o errado, o real e o imaginário. Vivemos de migalhas e de luxo, de futuro e de presente. Vivemos entre a paciência e o limite, o êxtase e a raiva, entre pessoas e pessoas, clientes e clientes. E ainda dizem que não temos vida social.
Mas gostamos. Gostamos do que fazemos, amamos o nosso ofício. Falamos sobre propaganda no cafá da manhã, no almoço e na janta. Discutimos comerciais nas rodas de amigos e também nos seminários. Cantamos os jingles nos prêmios ou no carro voltando pra casa. Respiramos propaganda. Gostamos do que fazemos. Mais do que gostamos. Amamos o que fazemos. Falo por mim, por você, por todos os publicitários. A profissão é por escolha. Escolhemos ser publicitários. Não somos herdeiros de genes. Somos loucos, sensatos e escolhemos a publicidade, a propaganda.
Porque ser publicitário, é ser publicitário.
quarta-feira, 27 de agosto de 2008
O Fantástico Mundo dos Animais na Propaganda
O melhor amigo do homem é o cão. E da Publicidade? São vários. Elefantes, coelhos, jacarés, tigres, araras, ratinhos, cães e uma infinidade de amigos.
O uso de animais em propagandas parece dar certo. Muitas empresas utilizam desse artifício para agregar valor a marca. É natural do ser humano simpatizar com esses bichos que se tornam cada vez mais parte do nosso dia-a-dia.
Em determinados casos, os animais são representados em forma de mascote, principalmente quando tratamos de um target infantil. Em outros casos, são representados da sua forma mais natutral. Mas eles não estão ali a toa. Existe uma mensagem a ser transmitida.
Algumas marcas se tornaram referencias em suas categorias pelo fato de terem uma ligação com nossos fieis companheiros. Provavelmente, as marcas que utilizam personagens em sua comunicação visual são relembrados mais facilmente na mente do consumidor.
Eles tem uma comunicação forte com o público e uma presença grande em suas embalagens. Nunca deixam de anunciar uma promoção ou um novo produto. Transcendem ao papel de ilustração.
Quem não se lembra do Tony, o famoso tigre da KELLOOG’S. Um tigre, visto pelas crianças como referencia em saúde e força. E do coelho da DURACEL, tocando seu bumbo com suas pilhas intermináveis. Temos também o elefante da CICA, a Arara do BR MANIA, o ratinho do BRADESCO. Aposto que ninguém esquece da Galinha Azul da MAGGI e do Frango da SADIA. Esse último, em alta nas propagandas atuais da marca.
As utilizações em forma natural ganham destaque quando lembramos dos mais famosos cães, que deixaram de ser mascotes para se tornarem raças. A raça Dachshund deixou de ser Dachshund para ser mais conhecida como cão da COFAP e a raça Westie deixou de ser Westie para ser o cachorro da IG.
Os animais também foram responsáveis pela Campanha considerada a preferida do público nos últimos anos, “Somos todos mamíferos”, da Parmalat. Uma campanha que deixou de ser uma campanha de Leite para ser uma campanha da Parmalat. Dois grandes artifícios foram utilizados, crianças e animais. A Parmalat teve um aumento de 14% para 94% de consumo. Uma Campanha que mudou a vida da comunicação do segmento.
E assim, os bichos vão fazendo história nas páginas da propaganda.
quarta-feira, 13 de agosto de 2008
Sustentabilidade: Um por todos e cada um por si...
Talvez as empresas de hoje precisassem reviver a história escrita pelo francês Alexandre Dumas, o romance “Os três mosqueteiros”. Na história em questão, um jovem chamado D’Artagnan vai a Paris com o objetivo de se tornar membro do corpo de elite dos guardas do rei: os mosqueteiros. Em sua empreitada, conhece os três “inseparáveis” Athos, Phortos e Aramis. A serviço do Rei, D’Artagnain e os três mosqueteiros enfrentam desafios e aventuras, fazendo história com o lema “Um por todos e todos por um”.
Uma pena que isso tenha sido apenas um romance e esta longe de parecer a nossa realidade. Hoje em dia, o lema adotado pelas empresas é “Um por todos e cada um por si.”
Pensemos na palavra SUSTENTABILIDADE. Um conceito sistêmico que se propõe a ser uma forma de condicionar a sociedade humana a planejar e agir de forma a preencher o vazio causado pelas necessidades sócio-culturais-ambientais-econômicas do mundo em que vivemos. Essa forma de condicionar a sociedade humana esta baseada em quatro pilares: ser ecologicamente correto, economicamente viável, socialmente justo e culturalmente aceito.
Atualmente, os grandes protagonistas que se julgam ecologicamente corretos, economicamente viáveis, socialmente justos e culturalmente aceitos são as empresas, sejam elas pequenas, médias ou grandes. Ser uma empresa que se “preocupa” com a sociedade humana é legal. Bacana.
A questão é: Ser legal é se preocupar com o próximo ou atingir seus objetivos de fixar sua marca na mente do consumidor como uma empresa que faz pelo mundo (em outras palavras, o político que rouba, mas faz)?
Infelizmente, o fato é que a primeira opção é a mais utilizada, visto que, as empresas de hoje em dia estão muito preocupadas em serem reconhecidas como empresas do bem. Mas reconhecida por quem? Apenas por quem lhe interessa.
Hoje li uma nota no blog Razão Social que falava exatamente sobre essa percepção: Se temos tantas empresas preocupadas em ser do bem, se temos tantos projetos interessantes, seja ele de educação, saúde, meio ambiente, por que ainda temos tantos problemas nessas áreas? Por que o Governo não faz um “mutirão da sustentabilidade” e se une as grandes empresas para que a preocupação pública e privada façam jus a confiança que a sociedade humana deposita neles?
Os projetos hoje em dia são tão parecidos, tão iguais. Em sua maioria, se destinam às comunidades no entorno de seus negócios, sem buscar parcerias com outras empresas, sem buscar a chamada troca de conhecimento entre as partes. As empresas não percebem que só estão atingindo o seu entorno, minimizando assim, o potencial de alcance dos projetos e melhorando de verdade o mundo.
Esse cenário me faz pensar que há uma questão envolvida que faz com que essas mesmas empresas, politicamente corretas, fiquem cegas: o EGO.
Ou seja, é um por todos e cada um por si…
quinta-feira, 7 de agosto de 2008
Quando a Estética destrói a Ética
Como falar de um assunto tão delicado como ÉTICA, quando falamos principalmente de publicidade e propaganda? Quer dizer que a publicidade e a propaganda não são éticas? Não, não é isso que estou dizendo. Não vou generalizar por causa de meia dúzia (confesso que quase uma dúzia inteira) de babacas que se prestam ao ridículo de prostituir o mercado.
Não, não admito dizer que a publicidade não é ética. Ela é ética até onde pode, até onde deve, até onde não entra a estética.
Palavras semelhantes, mas com significados diferentes. Podemos até desmembrá-la para que possamos enquadrá-la ao tema abordado. Estética, significado belo de estudo das condições e dos efeitos da criação artística, estudo racional do belo, quer quanto à possibilidade de sua conceituação, quer quanto à diversidade de emoções e sentimentos que ele suscita no homem. Opa, aí a gente desmembra. Sentimentos que suscita no homem transforma-se em EX-t-ÉTICA, ou seja, a falta do estudo à conduta humana suscetível de qualificação do ponto de vista do bem e do mal, já dizia nosso velho amigo, Aurélio.
Chato dizer, mas por mais que o CONAR ou qualquer outro conselho lute para que a publicidade seja ética e tenha moral para dizer alguma coisa, há um lado que podemos chamar de micro-bastidores que se confunde com a política de nosso senado, de nosso governo.
Se fizermos uma comparação, imagine quantas CPIs teríamos que abrir para concluírmos que a Publicidade e a Propaganda não se engloba nas más faladas estruturas trabalhistas? Quantos mandados de busca teríamos que emitir para buscar as irregularidades dos acordos de mídia, dos bvs de produção? Além disso, iremos concluir também, que existem “maus” publicitários que só se preocupam com a Estética, seja do portifólio, com a conquista de uma grande marca (e a perda de uma grande margem de lucro), seja com a estética de uma conta bancaria gorda e uma conta de caráter magra.
E sendo assim, a Estética destrói a Ética.
sexta-feira, 11 de abril de 2008
A Propaganda é um vírus...
Está espalhado. Infectado. A propaganda é um vírus, sem direito a vacina. Sem direito a anticorpos. Sem direito a escolha, sem direito a cura. A propaganda é epidemia. Que pega todo mundo. Mas não se infecta pelo ar. A propaganda se passa no olhar, no ouvir, no sentir. A propaganda vem como o vento, voando, e vai embora como a brisa, lentamente. A propaganda é vento. A propaganda é furacão. Furacão que carrega tudo, carrega a esperança, carrega a busca da felicidade.
A propaganda passa por cima. Mas a propaganda não passa. Ela fica. A propaganda fica. Fica por que quer, fica quando não se quer. Inunda a alma, como a chuva que cai mais forte. Depois da propaganda, a tempestade, sem calmaria. A propaganda constrói. Constrói o homem, constrói a mulher, constrói a marca. E o homem e a mulher constroem a propaganda.
A propaganda é um vírus. Que começa no coração, vai para a mente e se infiltra na alma. A propaganda não acaba. A propaganda não se repete. A propaganda não se esquece. Vive-se de propaganda. Por propaganda. Não se vive fisicamente, mas rejuvenesce a alma. O fim da propaganda mata a alma. Não se quer mais amar, não se quer mais viver. A propaganda vive. Ela se planta. A propaganda se colhe. Ela queima. A propaganda ferve. A propaganda não enche. A propaganda enche. Enche sua cabeça de pensamentos. Enche seu coração de sentimentos. A propaganda é irreal. O que é a propaganda?
A propaganda é um vírus...
segunda-feira, 7 de abril de 2008
Uma questão de lógica
Quer dizer então que fazemos tudo para conquistar os consumidores, e deixamos que as empresas façam tudo para perdê-los? É o mesmo que roubar a bola e entregá-la ao adversário!
Em defesa do Coelho
Gentileza gera Gentileza, na publicidade isso é uma proeza
Enquanto o povo faz a sua parte, abraçando a causa num movimento de pró-civilidade de tirar o chapéu, na publicidade em geral, a gentileza que gera gentileza se torna uma mão que lava a outra. Bonito passar pela orla de Copacabana e ver uma faixa estendida ou mesmo um escultor de areia aderindo a moda. Bonito ver nos adesivos de carro a força do povo carioca exaltada por pura gratidão.
Mas nós, publicitários, temos que conviver com tamanha falta de gentileza. As concorrências se prostituíram. As agências se corromperam. Vejo nos bastidores da corrupção, uma classe de clientes que não se preocupam com as belas esculturas do layout ou mesmo na deslumbrante negociação de mídia. A resposta é direta. Quanto repassa!? Quanto volta? 20% é absurdo.
Gentileza gera gentileza. A agência cobra 10% e o cliente fecha o negocio. E essa tal gentileza gera falência, daqueles que lutam para fazer da publicidade uma arte de se comunicar.
Somos nós os conhecedores de comunicação, nós temos a beleza de anunciar, nós temos a delicadeza de despertar a atenção dos consumidores e a agressividade de aumentar as vendas e lavamos as mãos a troco de alguns míseros?
Voltemos a verdadeira identidade que o profeta quis trazer e façamos uma gentileza. Vamos trazer de volta a dignidade de ser publicitário.
Descubra a arte de viver...
G.R.E.S. Acadêmicos da Publicidade
O Estágio pelo lado bom
Livros são sempre produtivos. Alguns como Criação sem Pistolão, O Livro Azul da Propaganda e Tudo o que você queria saber sobre propaganda e ninguém teve paciência para explicar são leituras garantidas. Uma ótima dica, principalmente para os criativos, é o Manual do Estagiário, de Eugênio Mohallen, disponível no CCSP (www.ccsp.com.br).
Convergência de Mídia: saiba o que é e aproveite o embalo
Para esse meu primeiro artigo, passei minha semana de recesso pensando no que escrever. Alguns temas foram surgindo na minha cabeça, porém, nada que me desse segurança ao ponto de estar trazendo algo de interessante. Percebi então que tudo o que é novidade já é passado.
Pensei em falar sobre o Displax, uma mídia inventada em 2004 que eu acho sensacional, mas temi que meu assunto ficasse ultrapassado demais. Pensei também em falar um pouco sobre as perspectivas, já que estamos iniciando um ano, da TV Digital, ou o que ela pode trazer de bom para nossa publicidade. Esse não é um assunto ultrapassado, mas sim, batido. Até o porteiro do meu prédio (e nada contra a classe, aliás, excelentes fontes de informação) já sabe da TV digital. Não vai ser novidade para vocês. Foi ai que, já em meu estado de desespero, e com uma certa ajuda, resolvi falar sobre Convergência de Mídia. Ultrapassado? Jamais. Batido? Eu diria que não, já que hoje em dia tudo está sendo utilizado como mídia.
Ao contrário do que muitos pensam, Convergência de Mídia não significa utilizar de vários meios digitais para uma mesma campanha. O consumidor não verá anúncios em série e nem está participando de um grande quebra-cabeça.
Convergência de Mídia – como o próprio nome sugere – é fazer com que o consumidor saia das mídias ditas tradicionais e vá em direção as novas mídias: internet, celular etc. Mas como fazer isso? Como fazer com que o leitor do Globo deixe de folhear o jornal para abrir janelas e pop-ups? Como chamar a atenção do consumidor se ele está a todo momento sendo bombardeado de informação e propaganda? Esse é o desafio. Com a atual tecnologia, o consumidor fica na sala vendo TV, com o celular ligado ao lado e no colo, um notebook. Enquanto ele assiste a um programa de TV, está ali, o tempo todo conectado (como uma rede wireless, lógico) e de um comercial para outro, sempre aproveita para mexer no celular, ou navegar em algum site. Aí, de repente, surge um comercial na TV com uma promoção que tem acesso pela web. Qual a probabilidade desse consumidor, que está ali, com o notebook no colo, entrar no site e ter o contato com a marca?
Acabou de acontecer um fato curioso, minha amiga de trabalho possui um Palm da Claro, e recebeu um SMS dizendo: “Na Claro, você fica sabendo das novidades, vantagens e promoções por torpedo. Responda SIM ou NÃO e confirme se deseja receber estes avisos por Torpedo“. Ao responder, minha amiga, imediatamente, recebeu uma outra mensagem avisando que ela, a partir de agora, estava apta a receber as novidades, promoções e PUBLICIDADE!!!!! As empresas já estão se aproveitando de nossa mobilidade! Quem consegue ser mais criativo?
Um grande abraço a todos.