terça-feira, 21 de julho de 2009

Música para nossos ouvidos...



Não é nenhum mistério a adoração do ser humano por música. Mas em nossa profissão, musica, ou JINGLE, como chamamos, é mais do que uma adoração. É uma fonte de captação de cliente, é uma oportunidade de fixar nossa marca na vida do consumidor, é a maneira mais poética de nos comunicarmos.

Quem não se lembra de pelo menos um jingle? Cada um em sua época. Cada um em sua fase. Cada um em sua memória. O jingle é, às vezes, complemento do comercial de TV, é protagonista no comercial de rádio, é talvez, or concur nos debates sobre as maiores propagandas do mundo.

Pesquisando, encontrei alguns jingles que mexem com nossa cabeça e nos transportam para épocas de nossas vidas, alguns até mais antigos que nós, mas que mesmo assim, tocam nossos corações.

Dos tempos iniciais da propaganda, a musica invadiu os lares daquela época com a voz de uma mulher cantando: “ Não adianta bater, eu não deixo você entrar. As Casas Pernambucanas é que vão aquecer meu lar.”, no que ficou conhecido como um dos maiores jingles de todos os tempos.

“Quero ver você não chorar, não olhar pra trás, nem se arrepender do que faz”, dizia o Banco Nacional em mensagem de fim de ano.

E quem não se lembra dos três músicos que apareciam na telinha cantando: “O tempo passa, o tempo voa, e a poupança Bamerindus continua numa boa...”

O motivo de orgulho do Brasileiro, “Uma estrela brasileira no céu azul, iluminando de norte a sul, mensagem de amor e paz, nasceu Jesus, chegou o Natal. Papai Noel voando a jato pelo céu...” e de VARIG.

Muitas empresas se consagraram por causa de seus jingles. Nizan Guanaes, um dos maiores publicitários de todos os tempos é mestre em criar jingles lendários. Washington Olivetto também.

Jingles nos fazem relembrar cotidianos de nossas vidas, como no comercial da GELOL, passado em 1995 que dizia: “Uma cabeçada, uma cacetada, uma batida. A vida é feita de tropeços, passos falsos. De surpresas, percalços que você tem que passaaaarrr. Paaaassaaa, paaaaasssaaa, paaaassaaa gelol que passaaaa.”

Mas não poderia deixar de citar três jingles que fizeram história, pelo seu lado emocional, cômico e saboroso. O jingle, talvez o mais famoso de todos, cantamos até hoje, sempre que lembramos de pipoca: “Pipoca na panela, começa a arrebentar, pipoca e guaraná, que sede que dá.”.

Não menos famoso, e nem menos importante, os mamíferos da Parmalat, musica infantil que todo adulto sabe cantar: “O Elefante é fã de Parmalat. O porco cor de rosa e o macaco também são. O panda e a vaquinah só bebem Parmalat. Assim como a foquinha, o ursinho e leão. O gato mia, o cachorro late. O rinoceronte só quer leite Parmalat. Mantenha seus filhotes, fortes, vamos lá. Trate seus bichinhos com amor e Parmalat. Tomou”

Agora, quem não lembra daquele gordinho, cantando como se fosse no chuveiro, mostrando que a vida deveria ser mais do que isso: “Eu acordei, tirei meu pijama, fui pra minha cama, e depois durmi. Ai eu fui tomar café e deitei na cama, peguei o meu pijama, eu já fui logo pra cama.”, num belíssimo comercial da HONDA.

Uma viagem ao mundo dos jingles é conversa pra noites e noites de bar. Assunto em todas as mesas de publicitários, marketeiros e afins, os jingles trazem mais vida a nossa publicidade.

Não é a toa que soam como musica em nossos ouvidos!

 

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